quinta-feira, 14 de julho de 2011

Olhos de água

Em histórias desgarradas, tendo a cerzi-las, com o ponto demasiado à mostra, notas de reportagem ou crónicas de voo raso, não fosse o delírio da altura exagerar a deformação da realidade, aqui fica o arremedo de um pequeno romance. Outras tantas páginas, se poderiam escrever com gente da mesma cepa, desvendando-lhes os dramas de raiz ou de ambiente, que não faltam, à larga, por estas terras de horizontes rasgados.
Mas preferiu-se a narrativa dos homens e dos factos banais, procurando mostrá-los na sua faceta mais comum, em prosas simples e de circunstância, como Goethe afirmava ser a poesia. - Alves Redol, 1954

Autor: Alves Redol
Editora: Caminho
PVP: 12.90€

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